21 de fev. de 2009

Incoerência

O governador do Estado da Bahia está sendo, pelo menos, incoerente. Fala em crise, contenção de finanças e contingenciamento, esta última como medida “acautelatória”. Recentemente o Secretário de Comunicação anunciou numa entrevista, tipo “lero-lero” ( A TARDE, 12/2) o aumento da verba para propaganda institucional, aumento da verba para propaganda institucional, em 98,46%. 65 milhões foi o valor para 2008 e 2009 e para 2010, ano de eleição, Sua Excelência está pleiteando 129 milhões. A diferença é de 64 milhões. Não havendo o aumento da citada verba, o dinheiro pode ser aplicado em benefício do bem-estar do povo baiano. A citada publicidade serve, tão-somente, para promover o chefe e a sua administração, e será usada (já está sendo) como propaganda eleitoral. Sua excelência está usando a “filosofia” negativa do “não faça e deixe-me fazer”, mas ele deve se lembrar de um ditado que diz “ baiano burro nasce morto”. Propaganda eleitoral fora de época caracteriza falta de decoro, e, portanto a oposição deve pedir o “Impeachment” (impedimento) o mais rápido possível. Onde está o TRE que não vê o que está acontecendo? Cento e vinte e nove milhões, dividindo por12 meses, dá 107 milhões e 500 mil; por dia, R$ 35.833.33; por hora, R$3.583,33 e por minuto, R$597,22. Fica aqui o apelo: Sr. Jaques, não queime o nosso dinheiro, o dinheiro do povo baiano. Se estou sendo inconveniente para muitos, tenho a dizer o seguinte. Amo a minha Bahia e o seu povo, e sou contra tudo que possa prejudicá-los, principalmente quando se trata de absurdos, no caso especifico um desfalque no Erário Público.
Cid Mascarenhas

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